Onde foi que nós erramos para
Merecermos o castigo de
Nossas próprias mãos?
O que se passa em nossas cabeças,
A inteligência deixou espaço para solidão?
Agora caído, sem muito o que respirar,
As asas pequenas, atrofiadas pelo vazio.
Estamos sós, e ninguém irá perceber,
No fim tudo se desmanchará.
E você verá em meu sorriso a esperança
Que ficou pra trás, que destruiu.
Seu olhar já me dizia antes,
Tudo que há de resistência aqui.